É inegável que a pauta da deficiência já tomou conta do debate político em todo Brasil, mas apesar dos avanços, das mudanças em legislações e das políticas públicas que geram a inclusão, ainda há muito o que avançar no sentido de garantir o acesso ao direito.

Os avanços são necessários em diversas áreas, entre elas: a acessibilidade, onde ainda temos uma grande dificuldade de vias públicas adaptadas; logradouros públicos devidamente preparados; transportes públicos acessíveis insuficientes e estes só comportam apenas um cadeirante, no qual reduz a possibilidade do trânsito de dois cadeirantes; nas próprias escolas, principalmente no que tange a formação dos professores para atender a esses alunos e a adaptação dos banheiros, especialmente das escolas públicas.

Enfim, são grandes desafios e isso não é uma questão só de Fortaleza e sim do Brasil, até porque quase 24% da população brasileira tem algum tipo de deficiência física ou redução de mobilidade e a gente precisa ter uma atenção especial a esse público. Ainda há muito que fazer, apresentamos em Fortaleza o Projeto “Bike Sem Limites” para ampliação das bicicletas do Programa “Bicicletar” para que tenha 10% adaptadas para as pessoas com mobilidade reduzida. Essa é apenas uma das propostas que nós temos buscado efetivação, temos ainda o Projeto Cuidador Anjo que é voltado para pessoas com deficiência intelectual e prevê a presença de profissional especializado em cada sala das escolas municipais que tenha um aluno com necessidades especiais.

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