Fico indignado, pois quando é para investir naqueles que fazem a segurança pública funcionar, o governador do estado do Ceará informa aos quatro ventos não ter dinheiro. Mas, para construções, tijolo e cimento, herança do governo dos Ferreira Gomes, dinheiro é o que não falta! Até quando vivenciaremos migalhas para aqueles que entregam suas vidas para a sociedade cearense?!

É pedir demais um reajuste salarial que está defasado há mais de cinco anos?! Alô, governador Camilo Santana, cadê o reajuste? Cadê a média nordeste?! Há quatro anos ouvimos esta promessa que até agora não saiu do lugar.

É com pesar que afirmo sem sombra de dúvidas que a nossa categoria militar está desde sempre sofrendo amargamente com o descaso do atual governador, herdeiro dos pensamentos dos FGs. Pois, uma coisa é certa: se não há reconhecimento para a categoria da segurança pública, tão pouco há reconhecimento para professores, médicos. Afinal, quem, não se lembra dos professores de ensino público terem pedido reajuste salarial na Assembleia Legislativa, e o então presidente da Casa, o atual prefeito de Fortaleza, Roberto Claudio, tê-los recebido com enxurradas de agressões, fechando a Casa que diz ser do povo? Não é diferente quando Ciro Gomes tratou médicos com pouco caso, pois nas suas palavras: “médico é que nem sal. Branco, barato e tem em toda esquina”.

Eu lamento muito, mas a verdade é que o Estado do Ceará, ainda está amarrado pelos FGs, e o resultado é o amargo salário,  um dos piores do Nordeste. Pois, sem reajuste, o Estado paga uma complementação pífia aos nossos profissionais que ficam reféns, amargurados e revoltados com a falta de reconhecimento.

Veja minha fala

 

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