Os artistas de rua, especialmente os grafiteiros, lutam por aceitação na sociedade, pois tal prática ainda é vista como marginalizada e até confundida com pichação. No entanto, o grafite é arte e a pichação é crime, logo, ambos são inteiramente distintos. Os grafiteiros são artistas, portanto podem ser contribuir para a construção de uma cidade colorida, dinâmica e alegre.

Essa é a intenção do vereador Sargento Reginauro, protagonizar o trabalho desenvolvido pelos grafiteiros, dando a eles o que lhes é de direito: reconhecimento. É preciso que o grafite e o muralismo sejam reconhecidos como manifestações artísticas, já que trata-se de duas formas de expressões contemporâneas. Além do reconhecimento, pede-se na Emenda Aditiva 0265/ 2019, que altera o Código da Cidade, que o acesso à arte seja democratizado e contribua para a paisagem urbana e valorização do patrimônio público e privado, salvo patrimônio histórico cultural. As práticas que se refere o documento são as que não possuem fins comerciais, apenas artísticos.

Com a alteração do Projeto de Lei Complementar 006/2019 os grafiteiros e muralistas passam a ser protagonistas e começam a ocupar os espaços da cidade, levando cor, luz, crítica, arte, contribuindo para a beleza estética da cidade. Por se tratar de uma forma de expressão, grafitar é legal e, diferentemente da pichação, não possui teor agressivo e não degrada a paisagem, além disso é respeitado e estimulado pelo Poder Público. Inclusive, em mais de dez cidades do mundo o grafite virou patrimônio cultural.

O estado de São Paulo é um exemplo, lá o grafite é parte do roteiro turístico da cidade com artistas renomados internacionalmente, um dos exemplos é o Beco do Batman, na Vila Madalena, que hoje é ponto turístico pela originalidade e beleza. Entre estes artistas estão os gêmeos, Gustavo e Otavio Pandolfo, que são dois dos artistas brasileiros mais conhecidos mundialmente, com obras na Espanha, Inglaterra, Estados Unidos e Alemanha.

 

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