O comércio é a mola propulsora da economia e nesse ano estamos vivenciando a maior crise de todos os tempos. Governantes vêm restringindo o trabalho para conter a pandemia, mas isso está impactando diretamente e negativamente na vida do trabalhadores formais e informais de diversas áreas, principalmente do comércio e de eventos.

A taxa de desemprego está numa crescente, o último dado obtido pelo IBGE retrata um aumento de 13,9%, com 13,9 milhões de desempregados no último quadrimestre de 2020. A inflação também está batendo na porta do cidadão, preços elevados nos supermercados é um dos fatores que elevam essa taxa, que foi de 0,93% em março, segundo IBGE, maior alta para este mês desde 2015, segundo agência Brasil EBC. Também verificamos um aumento expressivo nos alugueis de imóveis, levando pessoas a irem morar na rua, não só pelo aumento, mas pelo desemprego, que o impossibilita de custeá-lo.

A retomada do comércio se fez necessária para conter o desemprego e a fome, pois milhões de pessoas estão sofrendo as consequências da pandemia, empresas estão fechando suas portas e ficando pelo caminho. Muitos cidadãos dependem diretamente das atividades comerciais e boa parte da população mais carente, trabalha no mercado informal, o trabalhador precisa comer e pagar os custos essenciais.

Além disso, o comércio parado também reduz os repasses de impostos que custeam a saúde e a educação pública. Num momento desses que a saúde está precisando de recursos, poderá ocorrer a falta de equipamentos necessários para manter a saúde funcionando. Buscar formas inteligentes para manter o comércio funcionando é o ideal, sabe-se que existem maneiras de conter a propagação do vírus sem precisar fechá-lo.

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