Não é algo recente! Os profissionais de segurança já vêm ao longo dos anos adoecendo mentalmente. A natureza do serviço é estressante por si só, ter que enfrentar bandidos, não saber se retorna para casa, sensação de “enxugar gelo”, enfim, tudo isso interfere.
Os índices de suicídio ao longo dos últimos anos demonstram que a tropa está doente e escancarar a necessidade que eles têm de atenção. Antes do pior, sinais são demonstrados e é importante que haja um tratamento individualizado com profissionais da saúde.
A pandemia está aumentando o nível de estresse, devido as cobranças para que as regras do Estado sobre o isolamento sejam cumpridas. Isso não é uma missão fácil de executar e causa uma frustração no agente, pois estes foram treinados para prender bandidos e não trabalhadores. Portanto ficam desmotivados quando recebem ordens absurdas como essas.
Esses profissionais devem ser assistidos pelo governo, que é omisso ao não proteger e cuidar da tropa. A mesma tropa que serve a sociedade e, ao mesmo tempo, vem adoecendo justamente pela opressão do próprio Estado. Essa opressão vem por cobranças descabidas, baixa remuneração e perseguições aos que não concordam com as ações do governo.
Diferente de um cidadão comum, eles não têm direito a liberdade de expressão! Há poucos dias assistimos o vídeo de um PM baiano e o ocorrido é reflexo de como esses profissionais vêm apresentando problemas e não são assistidos pela instituição.
Vamos lá governador, os profissionais de segurança estão adoecendo, suas determinações só estão agravando ainda mais a crise e colocando a população contra esses guerreiros. Estes profissionais querem trabalhar reduzindo a violência e não prendendo trabalhadores. Dê assistência psicológica e apoio aos profissionais de segurança!
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