O choro não é livre, Maju, não diante dessa tragédia social que o mundo está vivendo.
O choro, na verdade, é escravo, é refém da incompetência.

Escravo da vontade autoritária e indiferente de governantes que, assim como você, não estão sentindo na pele a dor da fome, da angústia de ver suas dívidas se acumulando, de ter seus negócios fechados, de ver sua luz e água sendo cortadas, de não saber o que será do dia de amanhã.

Lamentável que uma profissional de comunicação use de um espaço tão grandioso como o que você tem, para debochar da dor de milhões de brasileiros, que nesse momento clamam para ter suas liberdades devolvidas e para lutar pelas suas próprias vidas.

Livre foi sua vontade, que sequer pensou no comprometimento ético do que quis falar. Para você que tanto fala em liberdade, e deveria mais do que muitos dar valor a essa palavra, lembre-se que: somos livres para falar o que queremos, mas sempre seremos escravos do que dissermos.

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