Escolhida representante oficial de seu povo, entre 39 caciques homens, Pequena há anos enfrenta as consequências de inovar uma tradição. Foi eleita pelos indígenas em 1995.

Após seu pai falecer e ser a única herdeira, aceitou o seu destino e teve que vencer os preconceitos de outros caciques de outras tribos. Pequena é sinônimo de representatividade: é mulher, é índia, é nordestina, é guardiã da natureza e da memória indígena, é cearense e ainda é liderança. A Cacique foi até eleita a mulher da cultura do Ceará, representa a cultura do nosso estado, é e é uma referência para a população.

Mãe de 16 filhos, cerca de 50 netos e aproximadamente uns 15 bisnetos, o amor da cacique se estende às mais de 100 famílias que integram sua aldeia. Tanto que a Cacique já saiu algumas vezes para batalhar pelas famílias em: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Pequena precisou reivindicar o direito de ter os mais de 1.700 hectares de terra dos Jenipapos-Kanindés oficialmente demarcados e registrados

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