O termo inspeção predial passou a ser comumente usado recentemente, após o desabamento do Edifício Andrea. Porém a sua importância sempre se deu ao proporcionar segurança, no entanto ainda falta muito conhecimento. Este é um dos principais motivos para a não realização da inspeção, o que coloca diversos prédios da cidade em risco eminente. Já muitos daqueles que têm conhecimento sobre a necessidade de tal verificação, não as fazem para não “gastar” com reformas e manutenção a fim de atender aos requisitos solicitados na inspeção. Esta atenção é dada especialmente quando a estrutura pede socorro e dá sinais de perigo. 

Por incrível que pareça, em Fortaleza, foi implementada uma lei de inspeção predial, que obriga os responsáveis pelo empreendimento a fazer vistorias e os reparos necessários para a manutenção da segurança e usabilidade do local, sendo sujeitos a multa em caso de não realização no prazo estipulado. Contudo, tal lei ainda não é aplicada, apesar de carregar tamanho relevância social. 

Então, inspeção predial é uma vistoria técnica feita por um engenheiro civil registrado no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) em edifícios com estrutura mínima de três andares ou qualquer estrutura que tiver uma projeção de marquise ou varanda. Nessa vistoria o engenheiro vai identificar a situação no qual o imóvel se encontra e identificar se é necessário algum reparo ou reforma, além de verificar se a construção atende as regras de segurança. Posteriormente, o profissional emitirá um laudo com as providências a serem tomadas, com a intenção de manter as boas condições do imóvel. 

  • As edificações que precisam de inspeção são: as de uso comercial, industrial, institucional, educacional, recreativo, religioso ou de uso misto, ainda que inconclusas, incompletas, irregulares ou abandonadas, conforme informações da Prefeitura de Fortaleza.

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