Mais uma vez os militares estaduais do Rio Grande do Norte decretaram paralisação. A história se repete e nada muda, tanto no RN como no Ceará. E foi sobre isso que debati hoje (18/06) na tribuna: a legislação arcaica não trata o militar como um detentor de direitos, apenas de deveres.

Confira o pronunciamento:

No Rio Grande do Norte a luta é por condições de sobrevivência e aqui no Ceará não é diferente. Na paralisação anterior, fui com outros parlamentares doar mantimentos para esses guerreiros que estavam a míngua, uns até passando por necessidade.

Enquanto presidente da Associação dos Profissionais da Segurança (APS) estive, em fevereiro de 2018, em todo o Nordeste para colher a tabela salarial dos militares de cada estado. Em cada um dos estados foi protocolado requerimento junto aos respectivos governos e as principais lideranças foram contatadas, com a intenção de formalizar a verdadeira “Média do Nordeste”.

Com essas visitas constatou-se que o Ceará ocupa 3º maior Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste, enquanto possui o 2º pior salário dos militares na região.

Sergipe, mesmo sendo a pior economia, é o estado que melhor paga os profissionais da segurança, enquanto o Ceará desde o início da atual gestão não dispõe nem da reposição inflacionária.

O Governo do Ceará não oferece aos militares estaduais uma remuneração digna da atividade que eles exercem.

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