O vereador de Fortaleza, Sargento Reginauro, durante pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de Fortaleza na sessão ordinária desta terça-feira, 21, trouxe para discussão sobre o mérito dos resultados obtidos no Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (Spaece) 2018, ao contrário do que foi apontado pelo vereador Evaldo Lima (PCdoB), não são da Prefeitura de Fortaleza e sim dos alunos e professores da rede de ensino municipal. De acordo com o parlamentar, quando se trata de investimentos na educação em Fortaleza não há muito o que comemorar.

“Em 2013, o valor gasto com educação para jovens e adultos foi de R$ 12 milhões, enquanto que em 2018, apenas R$ 1 milhão foi designado, ou seja, uma redução de 91,3%. De igual modo, percebemos que os investimentos para educação especial também regrediram. Saiu de R$ 300 mil para R$ 75 mil. Então é nítido o retrocesso dessa gestão para com essa área de grande importância para a nossa sociedade”, avaliou o parlamentar que também atribui-se educador.

Reginauro reiterou que em pleno mês de maio os alunos não receberam agenda e denunciou que até agora os mesmos não receberam o kit escolar e uniforme, apontando ainda que obras foram interrompidas por falta de orçamento. “Isso não é investimento em educação e apesar dos números, que foram apresentados por Evaldo, não nos dá condição de comemorar. São obras paradas, laboratórios e bibliotecas fechadas, então temos que parabenizar é os professores, as crianças e as famílias pelo esforço que fazem diante dessas condições precárias”, destacou.

Saiba mais sobre as denúncias:

O parlamentar ainda solicitou que as Comissões de Direitos Humanos, Educação e de Saúde da Câmara realizassem visita às escolas Thomaz Pompeu Sobrinho e Professora Vicentina Campos Marinho Lopes, para averiguarem denúncias feitas pela população.

Segundo o vereador, na primeira escola, não possui mesa e cadeiras no refeitório e os alunos fazem suas refeições no chão. Já na outra escola, que abriga no mesmo terreno um posto de saúde, a denúncia é de que há uma fossa aberta no local. “Espero que as Comissões atendam as nossas solicitações e façam essas visitas para cobrarem da gestão”, ressaltou.

A presidente da Comissão de Direitos Humanos, vereadora Larissa Gaspar (PPL), destacou que já é uma prática do colegiado e que o parlamentar pode contar com seu apoio. “Vossa excelência conta com nosso empenho, meu e dos demais vereadores da Comissão de Direitos Humanos, para realizar a visita à essas escolas”, assegurou a parlamentar.

Assista à reportagem completa que saiu no Fantástico, no domingo (19/05)

 

Comentários