Além de material informativo, o parlamentar distribuiu camisinhas para os jovens que transitavam na Av. Carapinima.

O Carnaval é marcado por festa, diversão e muita alegria. Durante os dias de folia, as pessoas costumam aproveitar para sair com os amigos, os crushes e, muitas vezes, para fazer novos ‘contatinhos’. Tudo isso é muito bom e fica ainda melhor se, durante uma relação mais íntima houver consciência e prevenção contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).

Por isso, na vespéra desse Carnaval, o vereador Sargento Reginauro aproveitou que muita gente já se preparava para curtir o bom feriadão, para fazer um alerta sobre a Aids, Sífilis, Hepatites Virais e HIV em frente a um dos pontos da cidade mais movimentados por jovens. Na quinta-feira, 28, em frente ao Shopping Benfica, Reginauro distribuiu panfletos informativos e camisinhas aos motoristas, pedestres, ciclistas e motociclistas que transitavam pela Avenida Carapinima.

A atitude de Sargento Reginauro, foi aprovada pelo vendedor ambulante Emanuel da Silva. “O vereador Reginauro está de parabéns por essa iniciativa, pois mesmo fora de campanha eleitoral, ele está aqui, perto da comunidade trabalhando. E a causa é nobre, tem que haver prevenção mesmo, não viver só o momento, mas pensar no depois”, avaliou.

Durante o “Panfletaço de Carnaval”, eles receberam incentivo para fazer uso de preservativos em todas as relações sexuais. “Essa nossa campanha visa a diminuição nos casos de pessoas infectadas.  Através de ações como essas, tentamos conscientizar a população, principalmente os jovens, para os cuidados com essas doenças, para que assim, eles possam ter uma vida mais tranquila e feliz”, reforçou o vereador.

Saiba mais:

Dados do Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018, divulgado pelo Ministério da Saúde, mostram que a taxa de detecção de sífilis adquirida passou de 14,4 casos em 2012 para 58,1 em 2017 por 100 mil habitantes. Desde 2010 até junho de 2018 foram notificados 479.730 casos da doença.

“É uma doença que estava estável, é completamente prevenível e tratável, não teria motivo para aumentar. Isso é devido a pessoas que não se protegem”, justifica Helio Magarinos Torres Filho, diretor médico do Richet Medicina & Diagnóstico e membro da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica.

A infecção pelo vírus HIV e casos de aids também aumentaram nos últimos anos, aponta outro boletim epidemiológico. De 2007 até junho de 2018, foram notificados 247.795 casos de infecção. O documento aponta que, entre os homens, observou-se um incremento na taxa de detecção na faixa de 15 a 19 anos, passando de três para sete casos, por 100 mil habitantes, entre 2007 e 2017. A maior taxa em 2017 foi de 50,9 casos entre eles, na faixa de 25 a 29 anos.

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