Na primeira fase da retomada econômica, o Governador do Ceará, Camilo Santana (PT), liberou o treino de grandes clubes de futebol e também profissionais da área da saúde. No entanto, não considerou o trabalho desenvolvido pelos profissionais de educação física, que também integram a área da saúde na promoção da qualidade de vida. O professor de educação física e vereador de Fortaleza, Sargento Reginauro (Pros), discordou da medida e pediu reconhecimento da profissão, bem como a liberação do exercício da função, através de assessorias esportivas ou acompanhamento personalizado.

“Sou professor de educação física e sei do valor que o futebol possui, mas não consigo entender como o treino de futebol pode funcionar e as academias não. E ainda foram colocados para a última fase. Qual o critério?
Foi realmente utilizada a ciência? Porque quando se fala de educação física, fala-se de saúde. O educador físico é um profissional de saúde!”, ressaltou o vereador, que é mestre em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

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Sargento Reginauro afirmou que, por falta de acompanhamento e acesso, as pessoas estão adoecendo por conta de outros problemas, como cardiovas ou mental, por isso “a atividade física é fundamental para o bem estar das pessoas nesse momento”. Segundo ele, os profissionais estão tentando ministrar seus treinos com o auxílio das mídias sociais, mas o recurso é limitado. “Poderiam ser estabelecidos critérios de horários, de percentuais, de regras, assim como foi feito para outros estabelecimentos”, disse.

Ainda, durante denúncia, nas plataformas digitais, o parlamentar solicitou também a liberação de atividades no qual o atendimento é individualizado e de academias, que já possuem uma rotina de higienização. Inclusive, salientou que, há quase um mês, enviou proposta para o Governo do Estado e para a Prefeitura de Fortaleza com um plano de retomada da economia. Um plano gradual, tendo em vista a segurança da população, o controle da disseminação do vírus e a garantia de renda para muitos trabalhadores, inclusive os profissionais de Educação Física. “O Governo preferiu excluir um segmento fundamental, inclusive para o bem estar da população, totalmente de fora”, enfatizou o vereador.

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