O vereador de Fortaleza, Sargento Reginauro (União Brasil), usou a tribuna da Câmara Municipal (CMFOR), nesta quarta-feira, 20, para denunciar a falta de transparência, organização e apresentou denúncias sobre o deputado estadual Elmano Freitas (PT), relator da CPI das Associações, instaurada na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE).
“Uma CPI meramente politiqueira que foi empurrada até o ano eleitoral, enquanto o Ceará vai sendo cada vez mais entregue às facções criminosas. Não existe CPI para investigar o narcotráfico, pessoas decapitadas, fuzis e metralhadoras automáticas que chegam nas periferias de Fortaleza, mas existe CPI para investigar associações que defendem e auxiliam os profissionais da Segurança Pública. Os mesmos que sofrem com a omissão do Governo do Estado”, salientou o vereador.
Durante sua fala, Reginauro destacou a ausência dos cheques apresentados pelo relator da CPI, o deputado estadual Elmano Freitas (PT). “Após o relator me acusar de financiar a paralisação dos policiais militares, pedi para meus advogados consultarem a secretaria da CPI para verificar a documentação e, pasmem, os cheques apresentados uma semana anterior não estavam lá! Cadê os documentos, relator? Esses documentos não são de cunho sigiloso?”, questionou Reginauro.
O real motivo da CPI
Reginauro diz que a CPI é uma “farsa politiqueira” por se tratar de uma investigação de cunho eleitoral, onde visa desgastar a imagem do então deputado federal licenciado Capitão Wagner (União Brasil), que hoje é pré-candidato ao governo do Ceará.
“Por que não instauraram uma CPI no ano de 2020? Por que esperaram chegar no ano eleitoral para começar essas investigações midiáticas? É visível o medo que essa oligarquia tem. Esse grupo está tentando a todo custo desgastar a imagem do Capitão Wagner, o único candidato que põe ameaça a esse grupo que fez da politica um meio de vida!”, disse o vereador.
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