Durante todo o período de pandemia, ficou complicado saber qual a prioridade da atual gestão. É  como esse período ainda não tivesse acabado. A sensação continua, especialmente quando a Etufor vem a público dizer que a frota de ônibus não está 100% nas ruas, mesmo quando diversos setores retomaram suas atividades.

Tal fato explica a lotação nos ônibus, nos terminais e nas paradas, principalmente nos horários de pico. O que vemos não é nada diferente do período antes da disseminação do vírus, o que mudou foi apenas o uso de máscara e a incrível diminuição contínua da frota de transportes coletivos, porque a lotação é a mesma e a até pior. Mas, vem cá, os ônibus são imunes? Há alguma ciência que explica o vírus não entrar nos ônibus? Porque, sinceramente, não consigo entender essa lógica.

O que me deixa confuso é que as gestões estadual e municipal vendem que a vida é prioridade, mas está claro que falar é diferente de fazer. Porque enquanto os gestores dizem que a prioridade é a vida, os ônibus estão pior que sardinha, as filas de banco lotadas, o centro apinhado e os shoppings em pleno funcionamento. No entanto, alguns setores da economia permanecem proibidos de trabalhar, mesmo quando outros de atividade semelhante já desempenham suas funções.

Portanto, eu lhes pergunto: que ciência é essa? Tal ciência está baseada em quê, que mantém ônibus lotados e escolas fechadas? Feiras livres funcionando e a da Beira Mar sob proibição? A impressão que dá é que estão completamente perdidos e longe de suas ditas prioridades que nós não sabemos quais são. Afinal, a prioridade é vida ou politicagem?

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