Após várias notas de repúdio contra o Jornal O Povo, que divulgou um vídeo que ridicularizava o trabalho da Polícia, o veículo decide “explicar” o episódio para aqueles que o acompanham. No entanto, no último dia 13, eles divulgaram uma nota no qual esclarecem que a culpa é da própria Polícia Militar do Ceará, que não interpretou o vídeo como deveria e também da politização da PM. Então, quer dizer que eles zombam da atividade policial com um porco e nós é que somos os culpados?

Para o jornal, o repúdio expresso por nós e também pela própria instituição PMCE foi uma perda de tempo, já que se trata (para eles) de algo tão insignificante. No entanto, para os profissionais que compõem esse veículo pode ter sido uma trivialidade, mas para nós foi uma falta de respeito. Independente da intenção do vídeo, ficamos envergonhados com a postura do jornal.

Agora, eu pergunto: se a categoria se sentiu ofendida pela publicação, se foi gerado um mal-estar, até que ponto o nosso repúdio foi um erro? Segundo a “retratação” do veículo, nós somos manipuladores, pois desviamos o viés do vídeo, sendo que o vídeo foi apagado assim que começaram as reclamações. Então, se nós é que estamos errados, por que apagaram? É difícil entender e como se trata de um ano eleitoral, toda e qualquer ação será distorcida pela imprensa e vendida como autopromoção. Mas eu convido a todos a conhecerem o trabalho que eu realizo antes mesmo de ter meu nome cotado para o meio político. Peço que analisem e tirem suas próprias conclusões sobre o que mudou de lá pra cá.

A minha história de luta em prol dos militares não é de hoje. Já estou há anos desenvolvendo este trabalho e a maior parte desse período foi enquanto presidente da Associação dos Profissionais da Segurança (APS), uma instituição séria que acolhe o militar e age na ausência do Estado.

Leia também: 

[Artigo] Quem tem mais direito o bandido ou o policial?

NOTA DE REPÚDIO: NÃO TOLERAMOS DESRESPEITO!

[Artigo] Quantos policiais precisarão morrer para a omissão acabar?

Comentários