É indiscutível que a segurança pública deveria ser prioridade em qualquer estado. No entanto, não é o que está acontecendo no Ceará, pois o governador Camilo Santana, prefere fugir do debate e punir seus próprios servidores, especialmente os da segurança. Os policiais penais, por exemplo, estão sentindo isso na pele sofrendo esgotamento físico e mental, além do assédio dos superiores. Tais problemáticas estão adoecendo nossos policiais e os fazendo desistir não só do exercício da função, mas da própria vida.

Nas últimas semanas três policiais penais cometeram suicídio, sendo que um desses antes de se suicidar atirou num irmão de farda que veio a óbito. A preocupação é: quantos virão a seguir esse caminho? quantos precisarão chegar a esse ponto para que algo seja feito?

Enquanto isso tudo acontece nem o governador Camilo Santana e nem o Secretário da Administração Penitenciária (SAP), Mauro Albuquerque, não vieram a público sequer prestar uma nota de condolência as famílias.

Já chega! Precisamos dar um basta nessa perseguição que a gestão Camilo Santana vem travando com a Polícia Penal e dar-lhes apoio material e psicológico para evitar possíveis novos suicídios e para dar o mínimo de amparo, condições de trabalho, enfim, dignidade para esses guerreiros que tanto se dedicam pela manutenção da ordem no Estado.

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