Segundo dados da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo vive com alguma forma de deficiência, destas quase 93 milhões são crianças. No Brasil, de acordo com o último censo demográfico do IBGE são 45,6 milhões de pessoas, o que representam quase 24% da população brasileira com algum tipo de deficiência.

Ocupar espaços públicos tem sido um grande desafio para pessoas que possuem mobilidade reduzida, pois ainda segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 4,7% das calçadas de todo o Brasil são acessíveis.

Em Fortaleza, infelizmente, não é diferente tendo que o cidadão passar pela humilhação de pagar impostos mas não vislumbrar retorno. “Tenho percebido que a Prefeitura de Fortaleza muda o sentido da via, dá manutenção no asfalto, sinaliza com pinturas, mas não investe em nada em acessibilidade”, lamenta Rafael Brioso, analista do Ministério Público do Ceará.

A recém alterada avenida Duque de Caxias é um exemplo. Segundo Rafael a avenida possui diversos sinais de pedestres instalados, mas a estrutura das calçadas continua a mesma. “A avenida não possui rampas, é cheia de buraco. Até quando a pessoa com deficiência, o idoso e a pessoa com mobilidade reduzida terão de conviver com a segregação e a falta der respeito?”, questionou.

NO PLENÁRIO DA CÂMARA

O vereador de Fortaleza, Sargento Reginauro (sem partido), trouxe para a discussão as colocações do cidadão fortalezense na manhã desta quarta-feira, 20, e questionou medidas que visem trazer melhorias para a vida das pessoas que possuem algum tipo de necessidade especial.

 

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