Visitei na última sexta-feira (8), a Escola Municipal Thomaz Pompeu Sobrinho, localizada no bairro Itaperi.
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A denúncia que recebi via redes sociais foi que os alunos estavam sem acesso ao espaço recreativo, obras inacabadas, além de a infraestrutura estar comprometida.
As obras de reparo iniciadas pela Prefeitura de Fortaleza no fim de outubro de 2018, tinham previsão de serem concluídas em dois meses. Ou seja, já era hora da escola estar pronta para receber de volta os alunos no início do ano letivo.
Acontece que não foi isso que vi!
Os pais dos alunos me explicaram que os funcionários contratados iam embora ao meio-dia por falta de almoço. Chegaram, então, em ato de desespero, a fazer rifa para pagarem por conta própria a conclusão das obras. Uma responsabilidade unicamente da Prefeitura. Afinal, o papel do Estado é oferecer educação, trabalho, moradia, saúde e segurança.
Infelizmente não vemos isto em nossa cidade tão querida e tão maltratada pelos nossos governantes.
A Fortaleza construída em campanhas publicitárias não é a mesma que enxergo nas minhas andanças, seja na área da educação, da infraestrutura, ou da segurança.
No Plenário, tenho falado sobre os problemas que chegam e vejo com meus próprios olhos, a fim de registrar e falar aos colegas vereadores, para, juntos, encontrarmos soluções.
Isto não pode ficar assim. As obras desta escola deveriam estar prontas, o que deveria ser pátio e refeitório ainda é um canteiro de obras. Portanto, os alunos não possuem espaço para brincarem durante o recreio e nem um lugar para o lanche. Isso é certo? Ao meu ver, os impostos arrecadados estão sendo gastos sem nenhum critério, apenas para mostrar equipamentos que não trazem benefícios concretos para a população.
De quê adianta gastar tanto se não há conclusão das obras, ou se há são malfeitos e, ainda, não há manutenção?
Isso não se chama investimento. Mas sim, gasto do seu dinheiro, que você trabalha tanto por dia, se priva de ficar mais tempo com seus entes queridos, para o poder executivo gastar sem nenhuma responsabilidade.